quarta-feira, 28 de julho de 2010

JUNAME 2010

Descrição sob a ótica de um líder de teatro

Terça feira, dia 20, saímos RJ, às 16 e 20 embora tenhamos marcado 13h na rodoviária. Esse atraso fez com que chegássemos às 13h em Brasília, do dia 21. O que impossbilitou um ensaio na chegada. O meu anseio era ensaiar e , como todo o líder da jumemi, sou tarado por ensaios. A preocupação permeava minha mente: Elenco, material de maquiagem, lugar de ensaio, liderança do evento que é capaz de ajudar e atrapalhar o grupo, plenárias incessantes.

Depois do primeiro culto pedi pra que a Mari, da confederação, chamasse toda a JUMEMI, para que seus lideres tivessem suas respectivas palavras, e eu com o grupo de malabares e as pessoas da 1ª que participariam. O elenco era oscilante.

Pronto, localizei um lugar para ensaios. A voltagem do local era 220, e minhas caixas de som são 110. Contando só com o som do notebook, ensaiamos Quem se importa na quarta.
Depois de umas 3 passadas, a peça estava pronta . A noite, resolvi maquiar a galera dessa esquete. E logo depois fomos ministrar a peça, que ao meu ver ficou incrível. Isso na quarta feira.


Eu tinha combinado com o Luiz Fernando que os ensaios de Set me Free se dariam na sexta e no sábado, já que a ministração de malabares aconteceria na quinta. Priorizariamos assim, a ministração de circo. Eu participei nessa, que por sinal, ainda não criaram uma palavra pra descrevê-la.

Sexta feira, e agora nos concentraríamos totalmente em Set me Free, já que o grupo de malabares havia se apresentado. Marquei o ensaio 6 e meia. O frio eminente que ressecava os lábios, não impediu que a galera já estivesse lá esperando, antes mesmo do líder chegar.
O ensaio foi cansativo. Vi progresso, mas só da estrutura. Ainda estavam com movimento de funk (mexendo bracinho) e cara de nada, ao invés de movimento de Set me Free e expressão facial de demos.


Estava pensando em marcar o ensaio de sábado mais tarde um pouco, tipo as 7 e meia . Mas vi que a galera estava super disposta no ensaio de sexta (peguei bem pesado e fui muito rígido). O ensaio de sábado manteve-se às 6 e 30. Todos estavam no local marcado ás 6 e 30 da madrugada.

Hoje nosso ensaio é no local da ministração, pra podermos trabalhar com a estrutura do local .

Coloquei uma música e comecei a falar da necessidade de ministrar e não de apresentar, mudança de vida através do teatro, da diferença do tablado pro altar , etc. Muitos choraram inclusive eu. Nunca havia dado um alongamento com o choro ainda preso na garganta.
Gastamos algum tempo nessa parte da oração e alongamento .. uns 40 min, mas fundamentais.
Então, começou-se o ensaio. Eu desafiei a galera a passar tudo direto. E foram bem. Na segunda passada, Set me Free já estava em ponto de ministração. Mas ainda precisavam melhorar, então comecei a passar especificidades da peça;


Trabalhei ainda movimentação corporal, rapidez na montagem das camas e papel dos 3 demos com Jesus na crucificação, dizendo que o movimento do corpo era mais importante do que aquilo que estavam fazendo propriamente.

A tensão começou, quando um dos ministérios de louvor, começou a pleitear o palco durante o ensaio, e o estopim da tensão aconteceu quando o cara contratado do som, queria montar a aparelhagem.

Pedi pra que o lider do louvor nos desse mais 10 minutos depois da montagem da aparelhagem, embora eu tivesse pedido o templo há muito tempo, pra direção do evento. Mas estava tranquilo, já tínhamos passados 2x a peça ali. 40min depois, vi que hainda não haviam montado o som. Levei a galera pra um outro lugar pra começar a limpeza da peça.

O cordão de um do Gabrielzinho tinha sumido. Isso tinha deixado o grupo meio abalado e essa lacuna de mais de meia hora foi desgastante.

Tudo bem. Limpei a peça toda, e pilhei a galera.. pra movimentação corporal e não de braços, rapidez no deslocamento e pra que não andassem de joelhos. Terminamos esse ensaio 8 e 45. No cronograma, o café ia até 9h, mas 8 e meia haviam retirado tudo. Como a cozinha foi contratada, não abriram exceções pro liderzinho de teatro. Entao fui até a Mary da confederação, que fez com que liberassem café pro grupo, depois que todos os demais estivessem dentro do templo. Esperamos um bom tempo. A Mari esteve sempre ao meu lado, atendendo grande parte dos meus pedidos pro teatro ... e atendendo tudo o que necessitávamos sem sair de perto. A JUMEMI apaixonou a confederação.

Marquei 19 e 20 pra começarmos a maquiagem de algodão. Mas percebemos que não daria tempo, então remarquei pra 17h . Ficamos então de 17 até 20 e 30, dentro de uma sala maquiando. A galera que era da delegação chegou ás 7 e meia ... Não teriam mais ensaios.

Sério: eu nunca vi uma maquiagem como aquela.

Jantamos ali mesmo, levando comida pra cada um. Fui resolver questões de som e luz, com os técnicos, e horário da ministraçao com a direção. Quando dei falta da roupa de Jesus que havia sumido. Depois de algum tempo, achei a roupa na sala de intercessão, pra meu alívio.
O culto já tinha começado há bastante tempo, mas ministraríamos no meio da mensagem da bispa Marisa. Coloquei a galera em fila e levei-os para a sala de intercessão que ficava anexa ao auditório. Ali permaneceram até a chamada pra que as pessoas não vissem a maquiagem.


Luiz Alceu parecia até uma criança animada com a peça. O Pr Djalma e Welt estavam super animados e davam-me palavras de apoio a todo o momento. Todos dentro da sala eram ministrados pelos pastores e intercessores.

Overdose de concentração.

Ao entrar, a galera vibrou com a fila de 30 pessoas entrando no escuro total. Muitos correram pra ver mais de perto.
A movimentação deles era ótima, estavam completamente pilhados. Foi incrível. Não vi erros comprometedores. Mas no momento final o Israel se machucou, mas manteve-se na peça até o fim.


Após a oração de desligamento, todos estavam liberados do silêncio que eu havia imposto. Mas esse silêncio era quase inevitável: não tinha assunto pra que falassem.
Tudo o que eu penso ser JUMEMI aconteceu na Juname: a Intensidade, o inédito, o incrível, o esforço máximo quase sobre humano.


Quer mais esforço que ficar de 17h até 21h, com uma maquiagem que tampava um dos olhos, e que atrapalhava até mesmo mover o rosto?

TEATRO com a gente é isso: Fazer Set me Free no escuro e com um olho só.

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Veja os vídeos:

Quem se Importa?

www.youtube.com/watch?v=kdWnTHgiBTg

Malabares - Tribos:


www.youtube.com/watch?v=jL5NA-hrdbc

Set me Free -


www.youtube.com/watch?v=RAPD4zA8q2U

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Deus é o caminho mais óbvio para a maturidade


É incrível percebermos quão eficaz é o tratamento de Deus para conosco. Essa eficácia não é restrita à vida espiritual (e eu posso afirmar que a área espiritual é um reflexo das outras), mas nos conduz à maturidade geral. Honrar os pais, os mais velhos, quem nos instrui. Sermos simples como pombas e prudentes como serpentes. Deus exige de nós disciplina e concentração, bem como subjugar coisas em nossas vidas, como o dinheiro por exemplo. Ele nos leva a sermos quem somos de fato, ao autocontrole, sem vulnerabilidade e a conquistarmos as coisas, etc.

Enfim, somos conduzidos e forjados tornando-nos, inevitavelmente, maduros. Ressalto: Quem se deixa conduzir, forjar. O mais relevante dessa relação de amadurecimento, é que Deus não permite que pulemos etapas. Cada degrau é fundamental para o crescimento genuíno e os erros são (não necessariamente) ferramentas didáticas – DIDATICALÓS, do grego: professor. Quando com o incorreto, estamos amadurecendo de fato, mas é inegável que os erros são perda de tempo.


Posso hoje nivelar-me àquele que nunca cometeu meus erros, mas não tive amnésia. O crescimento sem erros não nos deixa cicatrizes.


-- Eu nunca cometi erros como esse, mas sou prova viva de que é possível perseverar, vencer o erro antes dele formado, resistir.


Por causa de pessoas assim sou convicto que o incorreto não é inevitável, que o propósito de Deus é conduzir-nos à maturidade e que é incrível aprender acertando e subindo um degrau por vez.
Ressalto: Os erros não são parte da escada.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Motivações

De fato, quando nossa motivação é errada tudo acontece de forma semelhante. Nosso namoro não pode se basear em si próprio. Nossa motivação em prosperar não pode nos prender às coisas daqui e ganhar vidas não pode ser para encher igrejas. Precisamos pensar em casamento, numa vida estável para esperar com largueza a volta de Jesus, expandindo o reino com nossa profissão e ganhar vidas, porque não podemos deixá-las ir para o inferno.

Não sou orgulhoso em deixar de basear minha motivação nos outros, mas o episódio em que os discípulos dormem enquanto Jesus vai orar, em momentos que antecedem o cumprimento de seu propósito, traduz fielmente a ausência de cumplicidade e a necessidade de estarmos convictos em nós mesmos daquilo que precisamos fazer.

Jamais podemos desejar estar mais com nossas(os) namoradas(os) que com Deus. Separar tempo de qualidade para nossos amigos e falar com Deus antes do almoço e antes de dormir.
Quando Zaqueu sobe na árvore para ver Jesus passar, tenho certeza que já estava entregando áreas da sua vida para o mover do Espírito. Mas quando Zaqueu se deixa mexer na área financeira, coloca-se no centro da roda do oleiro e experimenta a plenitude da vontade de Deus.

E Deus nos chama para a plenitude.

Deixar-se moldar


Preciso ser diferente. Que monótono é ser como todos os outros ou seguir a diferença que querem que eu siga. Quando não estamos em Deus e nos sentimos diferentes dos outros, podemos de fato ser. Mas essa diferença é idealizada, previsível. A diferença na essência é inédita e Deus é capaz de conduzir-nos ao inédito.


Preciso ser moldado. A ciência comprova que tudo que é deixado à própria sorte tende à ruína. Em Jeremias 18, o profeta desce à olaria e vê um oleiro em pleno exercício. Ali vejo que é Deus que molda quem se deixa moldar. O que acontece na maioria das vezes, é que quando nos entregamos para sermos moldados não o fazemos em plenitude. O torno do oleiro tem uma roda e se o vaso não estiver em plenitude no centro da roda, suas rotações serão imprecisas e o trabalho do oleiro, ineficaz.

Preciso estar no centro da vontade de Deus: no centro da roda para ser moldado com eficácia. Se não sairmos da periferia da vontade de Deus, jamais experimentaremos a plenitude da vontade Dele pra nossas vidas.

Preciso me basear num caminhar individual, porque só eu e Deus sabemos a profundidade da minha necessidade e do seu propósito. Por mais que sejamos estimulados por nossos amigos (e é incrível que o sejamos), não podemos basear nossa vida espiritual (tampouco qualquer outra área da vida) neles, bem como as mudanças que precisam acontecer.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Elas duas

O Texto poético não é um texto qualquer. Um texto qualquer é simplista e demasiadamente direto se comparado àquela poesia que te lembra alguém. Essa é uma das intenções da poética: alguém . Demonstrar, descrever, lembrar ou fazer lembrar alguém.

O texto acadêmico, dissertativo, argumentativo, expositivo... têm claras finalidades. A poética também, mas tem sentido e duplo sentido, intenção primeira e segunda intenção. Finalidade e dualidade. Liberdade e compromisso. Ética? Nenhuma.

Prefiro as antiteticamentes paradoxais. Que falam do incrível contido no comum. Do eterno enquanto durar de Vinícius, e do tão certo que, decidido, hesito no entra e sai de um minuto de Drummond de Andrade . Contudo, a poesia precisa ser de fácil leitura mas de não tão fácil interpretação.

Como uma mulher. De fácil leitura, se descreve rapidamente. Mas de difícil interpretação, de primeira não dá pra sabê-la. Quando você pensa que leu-a toda, se dá conta que leu-a de fato, mas nada entendeu. Olhe de novo . Olhar não, ler. Vamos lá! Do começo.
E pra quê constância? A única constância que espero é que os versos se encaixem com a rima. Seja ela pobre, rica ou rara. De mesma classe gramatical, de classes diferentes ou de pré-tônicas ou pós-tônicas semelhantes.

Constância? Se garanta em conquistá-la todo o dia. E quando isso falhar, acredite na constância.
Vamos lá, do começo. O que será de um homem se não colocar sua poética e sua amada num pedestal? Nem que todos os retornos deste microfone estejam pra ele, ou melhor, a maioria dos retornos ao menos.

Ao fim, se importe em se importar-se com elas: Com a sua poética e a sua amada.
Eu me importo mais com a última.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Mais-Que-Perfeito

Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora…)
Ah, quem me dera ir-me!

Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes…
Ah, quem me dera amar-te!

Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado…
Ah, quem me dera ver-te!

Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te…


Vinícius de Moraes

domingo, 31 de janeiro de 2010

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e mal amar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração espectante,
e amar o inóspito¹, o áspero
um vaso sem flor, um chão vazio,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina

Este o nosso destino, amar sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas² ou nulas
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor

Amar a nossa falta mesmo de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito³, e a sede infinita.


ANDRADE, Carlos Drummond de



¹De acesso difícil
²Falsas
³Subentendido

O amor

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você esta esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. E uma dádiva.


ANDRADE, Carlos Drummond de; In: O AMOR (fragmentado)

Eu e ela

Que diz a pessoa na janela?
Um rumor que comenta
E sobre nós, cada vez mais venta
O privilégio de eu estar com ela

Minha secura curável
E a destruição do instável
Tansformam-me, continuam-me


Na andança, eu e ela

E a pessoa da janela diz que me conhece
Usando um adjetivo que não enobrece
Diz que não a mereço

Novamente nós, mãos dadas pela viela
Vislumbram meu semblante
Sorrir: eu e ela, eu e ela



Vinícius Oliveira

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Decisão

Muitas pessoas deixam de conquistar coisas ou até perdem na vida por não tomarem decisões. Não falo de ousar (decidir com coragem), falo de apenas decidir: atitude que nos conduzirá a vitória ou ao fracasso. Para decidir precisamos de confiança, por isso pessoas inseguras têm grande dificuldade em fazê-lo.Deus nos diz através de Provérbios, que na multidão dos conselhos está a sabedoria.

Mas quando queremos agir impulsivamente rejeitamos qualquer conselho e até mesmo as consequências posteriores. Ás vezes rejeitamos a instrução dos nossos pais, não por acharmos insuficiente ou ineficaz, mas não queremos largar por nada nossa postura. Existem decisões em nossas vidas que Deus não vai opinar e isso nos levará a não atribuirmos aos outros o resultado delas.


Alguns me questionam: Por que sou contra à oração percussora ao namoro? A resposta é que Deus está o tempo todo nos forjando, instruindo, capacitando e disciplinando para que tomemos nossas atitudes em maturidade.


Como um pai que ensina o filho a andar de bicicleta, e dá os primeiros impulsos dizendo que está segurando e quando solta nos vê andando sozinhos, mas nós não percebemos que estamos de fato agindo sozinhos.

Eu caí da bicicleta quando vi que meu pai não segurava mais, mas aprendi.


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Grato

Dependência

É importante ressaltar que sou favorábilíssimo a dependermos de Deus. Sem Ele não chegaremos em lugar algum. Estamos constantemente recebendo ministração para agirmos corretamente e quando temos dúvidas é fundamental pedirmos direção a Ele.

Contudo, nenhum pai quer que os filhos sejam completamente dependentes. E com Deus não é diferente, aliás, Ele é o exemplo de pai e tenho certeza que admira nossas atitudes independentes, quando sensatas. A Bíblia não fala que devemos ser completamente dependentes de Deus (eu não me recordo, pelo menos) e trazendo para o natural: são apenas os filhos com alguma necessidade especial ou deficiência que dependem completamente dos pais.

Às vezes somos como um filho que chega para o pai e pergunta:
- Pai, o que quer que eu faça agora? Faculdade?
Que faculdade? Em qual universidade?
Começo no primeiro ou no segundo semestre?

– E agora que eu terminei a faculdade, pai?
Quer que eu arrume trabalho?
Que trabalho?


A vida não nos levará à conquista que queremos se simplesmente cruzarmos os braços. Precisamos buscar o centro da vontade de Deus com nossas atitudes independentes.


É essa a dependência que Deus quer de nós.



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Grato.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Reflexão

UMA QUESTÃO CULTURAL
Nossa cultura ocidental lida com o namoro de uma forma estranha. Na maioria das vezes (e falarei apenas dos casos em maioria) não se namora se entre os dois não houver “química”. A atração física é fundamental para o namoro e isso é indiscutível: saber com quem estamos namorando e visualizar nele uma companhia agradável. Contudo, nos apaixonar antes de nos conhecermos para assim começar a conhecer, dá uma idéia de regressão e ignora que é conhecendo que nos atraímos ou não.
No oriente, as pessoas se conhecem e se atraem (ou não), dando uma idéia de crescimento afetivo. Nós ocidentais precisamos de uma atração prévia para o namoro para depois conhecer. Logo após, essa química diminui e se estabelece desembaçando nossos olhos para assim, um reconhecimento racional do outro.
Quantos relacionamentos poderiam ter dado certo, se a química não fosse o pressuposto para o início efetivo de um relacionamento? Onde a visão não estaria embaçada pela atração gigantesca, ou seja, mais que o suficiente.

NAMORO OU AMIZADE? PORQUE NÃO OS DOIS?
A amizade é a relação ideal para identificar sentimentos, pontos de vista e atitudes homogêneas. Essa relações são mais racionais, visto o grande número de amigos de se distanciam por causa da grande diferença ideológica e de personalidades.
No original do latim, amizade e amor têm o mesmo significado: Amicus – significa tanto amor quanto amigo.
É na amizade que mostramos de fato quem somos. Porque ali não temos tanta pretensão em conquistar o outro e revelamos nossos erros e fraquezas de forma mais livre. Namoros que se iniciam da amizade têm uma base mais sólida se comparado àqueles em que a química era essa base. É importante saber que nem todas nossas amigas serão namoradas, mas a namorada precisa ser amiga.

REGRAS DO JOGO
O namoro precisa ser regrado, bem como qualquer outra espécie de relação. As regras são fundamentais para caminharmos juntos para uma meta e é para isso são geradas. Deve-se entender o ponto de vista do outro, quando divergir, bem como limites, falhas e dificuldades. Pontos irrelevantes devem ser deletados para evitar o desgaste da relação, como ter os pés feios e roer as unhas por exemplo, e os relevantes devem ser constantemente conversados e praticados, como zelar pelo equilíbrio e crescimento tanto do namoro quanto do outro individualmente, para que o tempo que passaram juntos tenha tido alguma validade se terminarem.
Zelando sempre pelo equilíbrio, devemos dar tempo e espaço para o outro e ter tempo e espaço com o outro.

E se você veio lendo até aqui, merece tempo e espaço agora.






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Grato.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Honrado


.........As coisas estão claras e toda a fumaça que fiz com meu esforço ao reprimir-me dos sentimentos, agora liberados, foi dissipada. Intensidade. É o que tento viver numa conversa comum, numa ida com os amigos a um estádio ou numa noite vendo as estrelas, tentando decifrar as constelações e falando sobre Deus na praia.
.......Intensidade é o que precisa acontecer em qualquer coisa. Viver intensamente sem sufocar, sem libera-la toda de uma só vez. E todo jamais imaginaria vocês juntos não toma outro sentido senão a expressiva vontade de Deus.

¹"O que era incerto se desfez e a certeza tomou o espaço do talvez

O intenso sem exceder.
O comum não monótono.
A sensibilidade sem fraqueza:
A força da delicadeza."

........Força e sensibilidade não são paradoxais quando concentradas numa só pessoa. Aliás, cooperam para um caráter firme e delicado. Uma entrega sem impulsividade: ²Prudentes como as serpentes e símplices como as pombas”.


¹OLIVEIRA, Vinícius -
²Mateus 10 : 16b; “Be ye therefore wise as serpents, and harmless as doves”.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Amizade.jpg to Namoro.jpg

Evoluindo para um relacionamento (e acontece sempre evoluindo), a amizade entre gêneros é a base sólida para a permanência de um namoro sadio. Numa experiência muito peculiar, a caminhada para um relacionamento afetivo com base na amizade, tem me despertado a algumas auto-exigências como ser o melhor de Deus para o outro e desconstruir para construir.

De fato não somos ás vezes, o exemplo mais completo ou o manequim perfeito para o outro. Mas somos nós os únicos manequins que podem se moldar àquele que compra. Para isso, basta que alguém invista.